Encontro vai reunir representantes de Povos e Comunidades atingidas ou ameaçadas por grandes projetos de infra-estrutura na Amazônia.
Indígenas, ribeirinhos, pescadores, quilombolas, agricultores familiares e moradores das bacias dos rios Madeira, Tapajós, Teles Pires e Xingu participam, de 25 a 27 de agosto, no Parque de Exposições de Itaituba, no Oeste do Pará, do “I Encontro dos Povos e Comunidades Atingidas e Ameaçadas por grandes projetos de infraestrutura, nas bacias dos rios da Amazônia: Madeira, Tapajós, Tele Pires e Xingu”. A expectativa é que cerca de mil pessoas compareçam ao evento.
Em meio às polêmicas que giram em torno dos grandes projetos na Amazônia, o evento deve fortalecer o processo de resistência à construção de Usinas Hidrelétricas, e intensificar a luta em defesa da dignidade das pessoas que vivem próximo das bacias dos rios, onde o governo federal pretende construir os empreendimentos.
Durante o encontro, serão debatidas temáticas referentes aos fatores que impulsionam os grandes projetos na Pan-Amazônia e os impactos causados na vida das populações tradicionais. O assunto será discutido, entre outros, por representantes de povos indígenas, do Ministério Público Federal (MPF), de Organizações Não Governamentais (ONGs) e por pesquisadores universitários.
Segundo a organização do encontro, índios Mundurucus já confirmaram presença e, por meio de manifestações culturais, vão mostrar sua indignação com o governo federal durante o evento. Também confirmaram presença a professora da UFPA Sônia Magalhães, coordenadora do Painel de Especialistas que fez um estudo paralelo ao EIA/RIMA de Belo Monte; o pesquisador Guilherme Carvalho, da FASE Amazônia; além de diversos estudiosos, ambientalistas e representantes dos movimentos sociais.
No último dia do encontro, os participantes farão, nas ruas de Itaituba, uma caminhada em defesa da vida e contra construções de Hidrelétricas na Amazônia. A manifestação sairá a partir das 14 horas do Parque de Exposição e percorrerá diversos bairros, a fim de alertar a população local acerca dos problemas e dos impactos sócio-ambientais que poderão ser causados, caso a Usina Hidrelétrica do Tapajós venha a ser construída.
O Encontro dos Rios está sendo convocado pelas seguintes organizações: Movimento Xingu Vivo para Sempre; ALIANÇA – Movimento Tapajós Vivo; Movimento em Defesa do Rio Teles Pires; Movimento em defesa Rio Madeira Vivo; Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB; Movimento dos Pequenos Agricultores; Movimento Indígena (RO, PA, MT), COIAB; Comitê Metropolitano do Comitê Xingu Vivo para Sempre Fórum da Amazônia Oriental (FAOR), IAMAS, FASE, Fundo Dema, Fórum dos Movimentos Sociais, Frente em Defesa da Amazônia, CIMI, CPT, FAOC International Rivers.
Informações
Marquinho Mota
(91) 8268 4457
(91) 3261 4334
Gostaria muito de poder ajudar, de forma mais ativa.
ResponderExcluirSe houver eventos do gênero, em Belém, avise-me. Participarei com o maior prazer.
Parabéns por este blog.
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