Na manhã deste 27/09 o Comitê Metropolitano Xingu Vivo foi às ruas, em Belém, denunciar a destruição dos rios e povos da Amazônia em consequência da construção de hidrelétricas na região.
Para a bacia do Rio Tapajós estão planejadas nada menos que 43 usinas, espalhadas pelos rios Jamanxim, Teles Pires e Juruema, além do próprio Tapajós. É uma verdadeira declaração de morte.
Como na data de hoje, no final da tarde, está prevista a realização de uma audiência pública em Paranaíta-MT sobre a UHE São Manoel (uma vez que a liminar que a suspendia foi cassada, utilizando-se de um artifício jurídico criado durante o regime militar), estivemos em frente ao local onde se realizava um Encontro, o qual contava com a presença de representantes do setor de distribuição de energia (incluindo a ANEEL) para fazer um protesto.
Ao lado estavam os grevistas do Banco da Amazônia. Juntamo-nos a eles, tanto para prestar solidariedade ao movimento paredista quanto para denunciar o financiamento da UHE Belo Monte com dinheiro público, via BNDES, instituição que tem rasgado suas normas internas para beneficiar empreiteiras e governo, em que pese as diversas Ações Civis Públicas que tentam impedir a destruição do Rio Xingu.
Esse foi só o começo.
Outros atos virão, em defesa do Xingu, do Tapajós, do Teles Pires...
Outros atos virão, em defesa do Xingu, do Tapajós, do Teles Pires...
PARE Belo Monte.
PARE São Manoel.
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