Organizações da sociedade civil brasileira, boliviana e internacional, em uma articulação com a Plataforma BNDES, demandam do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a imediata suspensão contratual do financiamento previsto para a construção da estrada Villa Tunari-San Ignacio de Moxos, na Bolívia, cortando ao meio o Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure (TIPNIS).
Há mais de um mês, a Plataforma BNDES aguarda uma resposta do BNDES a outra carta, protocolada na sede do banco e endereçada ao seu presidente, Luciano Coutinho. Desde o dia 25 de agosto, exatamente um mês antes da violenta repressão policial do governo boliviano às manifestações indígenas, as organizações brasileiras e bolivianas já demandavam a suspensão do financiamento, apontando fragilidades nos critérios ambientais e sociais do banco, assim como em sua política de transparência.
A nota divulgada hoje volta a alertar para as violações sobre os direitos indígenas e acrescenta denúncias de superfaturamento nas obras. “O BNDES tem a obrigação de apurar as graves denúncias de superfaturamento nos contratos celebrados entre a Agência Boliviana de Carreteras (ABC) e a empresa brasileira OAS”. As denúncias foram encaminhadas por organizações bolivianas ao Ministério Público daquele país no último dia 27 de setembro.
A Plataforma BNDES é uma articulação política que reúne diversas organizações da sociedade civil e movimentos sociais da América Latina que, desde 2007, buscam democratizar o BNDES e reorientar o padrão de desenvolvimento financiado por essa instituição pública.
Mais informações: Gabriel Strautman – 21 8107-0991
sugiro a leitura do jornal pessoal, a agenda amazônica de lúcio flávio pinto, que podem encontrar em bancas do centro de belém, ou no sítio www.lucioflaviopinto.com.br
ResponderExcluirDO CABRESTO À AUTODETERMINAÇÃO
ResponderExcluirA democracia é uma ditadura com eufemismo. Demos Cratein(do grego): governo do povo, para o povo e pelo povo nunca existiu nenhum. Nesse regime, a exemplo dos demais, em última análise, todo poder se impõe pelo poder das "armas". Tal efeito dissuasivo, será eficaz, enquanto o ser humano for mortal.
Ninguém teme um juiz pelo mero status de magistrado, todavia, porque o indefeso está perante um árbitro capaz de mobilizar um aparato bélico. Equivale a afirmar: entre o estado e o cidadão uma relação sadomasoquista - onde o estado é o sádico(quem sente prazer com o sofrimento alheio) e o cidadão é o masoquista (quem se realiza sofrendo). Como provar que o togado é quem está certo? Pasmem, apesar de tudo, ainda há covarde que reforça a sua condição de covarde, concordando: "Decisão judicial não se discute, cumpre-se!"
Os diplomatas estadunidenses são os que mais logram êxitos em suas "negociações". será se essas façanhas se devem à habilidade da chancelaria norte americana, ou é por que a contraparte se rende ao poder de fogo dos ianques?
Outrossim, o governo não monopoliza o arsenal porque governa, mas governa porque monopoliza o arsenal. Tanto é que sustentáculo sinequanon dos poderes são as armas, que nenhum governo admite a concorrência de grupos armados, escusos, dentro dos seus domínios. Mesmo porque os governantes tem consciência das suas ações maléficas e injustas contra a população, e para empurrá-las goela abaixo tem de ser à base da coação e do medo.
Diante de uma confusão que incita o furor popular(misantrópica), um tipo de relação podre entre os poderes, outrora discreta, tem vindo à tona de maneira mais descarada; é a transferência do "trabalho sujo" ao judiciário. É mais ou menos assim: sempre que uma autoridade executiva vê-se obrigada a tomar uma medida impopular, para não perder voto e mídia, de pronto, o rolo é remetido ao poder judiciário: lá estão androides infalíveis, intocáveis, perfeitos, inquestionáveis, acima do bem e do mau; e suas decisões equivalem ao efeito de um decreto celestial. É como se de uma irmandade de três (triarquia): legisladrão, executor e judiador (o louco iniputável), quando for para cometer uma iniquidade, os dois primeiros combinam: vamos mandar judiador perpetrar esse crime, ele é "impunível". Ou ainda pode ser comparada às quadrilhas que recrutam menores para seus quadros: todos os delitos são atribuídos aos garotos, eles contam com as benesses da lei. O judiciário é o ferrabrás em antipopularidade (ou iniquidade classista).
Por essas e por outras, o poder judiciário urge por transformações: em suas hierarquização, forma de ingresso e na quebra da estabilidade pétrea (vitaliciedade). Porque, se assim continuar,votar não passará de uma atitude idiota...
este fragmento é de um texto do irmão escritor, Benigno Dias... fico de postar o restante do conteúdo noutra oportunidade
eis o que faltava do texto:
ResponderExcluirEleitores para escolher representantes que, para livrarem a cara, podem se dar ao luxo de terceirizar decisões. Decisões atuais com sabor de sujeição que vai do império romano à idade média, quando se sentenciava: (roma falou questão vencida) e Magister Dixt (O mestre falou). A propósito eu, pelo menos, não voto, e jamais votarei em alguém. Votar para que? Para eleger os algozes que vão legislar leis que darão uma fachada "legal" aos agentes e estruturas que nos oprimem? Essas legislações abrem caminhos para nos levar à cadeia, à morte, para juízes invadirem nossa vida com tamanha petulância, forçar-nos a nutrir nossos inimigos através de impostos tomados etc. Ou seja: o que deve ser questionado, urgentemente, não é o candidato portador de mau-hálito, ou se ele é desonesto, ou o analfabetismo do Tiririca; mas sim o nosso papel de mulas do estado opressor. Pois somente um povo bem armado pode se opor às tiranias estatais. A grande maioria das leis que são criadas não tem como prioridade o bem estar dos cidadãos(ãs), mas sim visam a garantir a governabilidade, ou seja, a nossa submissão de bois de canga.
Reação esperada: quando 30% dos subjugados acordarem, e perceberem que são reféns de um estado armado, eles se aprestarão como multiplicadores de um modelo, onde reinará o equilíbrio de forças. Ora, se o estado nos submete pela força do seu poderio mortífero, para reagirmos e provarmos que não somos masoquistas, devemos nos armar também de forma estratégica e organizada. Claro que nem todos comungam com este modelo proposto: uns porque já se habituaram na canga, outros porque só sabem viver na dependência de uma tutela, e aqueles porque são beneficiados pela estrutura pandemônica repressora da maioria.
Porém, como somos uma gentinha acovardada, para viver o menos injusto dentro dessa relação ditatorial, a população deveria deflagrar um movimento, visando a pressionar o congresso nacional, a fim de que este extirpe, de pronto, a vitaliciedade dos magistrados e a estabilidade pétrea de policiais. Pois, quem se dá à audácia de invadir a vida alheia, perseguir e julgar, no mínimo, tem de ser perfeito e infalível. Do contrário, o agente deve-se declarar incompetente para tal missão, ou melhor, intromissão.
O instinto de autodefesa é uma faculdade peculiar a todo organismo vivo.
A lei da sobrevivência revoga as demais.
Todo dominado tem implantado em si um "botão de acionamento" - esse código de acesso se chama MEDO.
o GRUPO OPRESSOR É UM OPORTUNISTA DA COVARDIA POPULAR