quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A resistência ganha ainda mais força - Todos juntos em defesa do Xingu!

A cada dia que passa mais gente se une à luta contra esse crime chamado Belo Monte. Atos estão acontecendo em todo o Brasil. Todos os dias surgem comitês, eventos e comunidades em redes sociais, músicas, poemas, cordéis, cartazes e todos os tipos de manifestações contra Belo Monstro e em defesa do rio Xingu e de seus povos.

Amanhã (05.08) é a vez de Salvador - BA se levantar contra os planos de destruição dos rios da Amazônia. Aproveitando uma visita da Presidente Dilma para cumprir agenda na cidade, grupos pró-xingu estão convocando um ato entitulado "Dilma terá de nos ouvir - BELO MONTE NÃO!" que está sendo articulado nacionalmente através de redes sociais. A concentração será às 10h00 da manhã na frente do Hotel Gran Stella Maris.


Em todos os cantos do Brasil se houvirá nosso grito: XINGU VIVO PARA SEMPRE!






Um comentário:

  1. UM SONORO NÃO

    À BELO MONTE



    Antes de mais nada, esses versos
    São pra dizer à Consciência Nacional
    Que o verdadeiro Ordem e Progresso
    Se principía no respeito ambiental

    Dizer "não" à projetos impactantes
    Que agridem os Filhos dessa Nação
    É ser contra iniciativas degradantes
    Que só trazem vantagens pra patrão

    Belo Monte, projeto sujo faraônico
    Irá produzir gás metano também letal
    Ene vezes mais nocivo que o carbônico
    Piorando mais o aquecimento global

    E diante desse projeto degradativo
    Povos da nossa amazônica região
    Apresentam infinidades de motivos
    Pra dizerem claramente sonoro "não"

    Além dos desassossegos terríveis
    Provocados por essa mega construção
    Ela trará Impactos Irreversíveis
    Nos rios, na fauna, na vegetação

    Belo Monte um projeto tão perverso
    Que agredindo os Movimentos Sociais
    Já enfrenta toneladas de processos
    Inclusive em Cortes Internacionais

    Em torno do rio Xingu têm etnias
    Gente linda, guerreira, de bem
    Que vive sem aquela maldita mania
    De tá cobiçando algo de alguém

    Gente amiga dos rios, das matas
    Ao contrário de uma raça chacal
    Reacionária, nojenta, tecnocrata
    Sanguessugas no Planalto Central

    A gente do Xingu que hoje clama
    Contra esse monte de complicação
    Jamais se envolveu em mar de lama
    do IBAMA, de cuecas, de mensalão

    O próprio Xingu irmão dos ventos
    Vive hoje cheio de preocupação
    Vendo peixes, principal alimento
    Com risco de diminuiçao, extinção

    O Xingu das Comunidades Primitivas
    Vê o governo negando a participação
    De Lideranças Indíginas nas OITIVAS
    "a obrigatória mesa de negociação"

    Negando a participação de lideranças
    A respeito da faraônica construção
    Governo comete outra grande lambança
    Contra os históricos donos desse chão

    E a Estrela Vermelha que no passado
    Foi tão defensora da causa ambiental
    Hoje em caravana caminha lado a lado
    Com empreiteiras companheiras do capital

    Caminhando lado a lado com empreiteiras
    Cujo compromisso é poluir, devastar
    Tal Estrela comete as mesmas sujeiras
    Políticas do período de regime militar

    Ah, Vermelha, ex Estrela libertária
    A poesia hoje tristemente te vê
    Caminhando com gentalha reacionária
    É uma pena que o poder cegou você

    Os verdadeiros amigos do rio, da mata
    Sabem que o belo monte de enganação
    Longe de gerar energia limpa e barata
    Irá levar super tarifa pra população

    Aqui temos os maiores especialistas
    Gente que entende de Constituição
    E temos os nativos ambientalistas
    Que sabem tudo sobre essa região

    Gente que quer viver tranquilamente
    No direito divino do USOCAPIÃO
    E que é conhecedora perfeitamente
    Dos riscos de catastrófica inundação

    Que deixem o rio Xingu e suas matas
    Lá no lugar devido, recanto da paz
    E façam usinas onde o raio parta
    Os gabinetes burocratas ministeriais

    Que o IBAMA fiscalize as muitas tramas
    em torno de si e dessa suja construção
    e busque interferir nos rios de lamas
    nas beiradas da negociata, corrupção


    Jetro Fagundes
    Farinheiro Marajoara

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