sexta-feira, 26 de agosto de 2011
UM SONORO NÃO À BELO MONTE
Antes de mais nada, esses versos
São pra dizer à Consciência Nacional
Que o verdadeiro Ordem e Progresso
Se principía no respeito ambiental
Dizer "não" à projetos impactantes
Que agridem os Filhos dessa Nação
É ser contra iniciativas degradantes
Que só trazem vantagens pra patrão
Belo Monte, projeto sujo faraônico
Irá produzir gás metano também letal
Ene vezes mais nocivo que o carbônico
Piorando mais o aquecimento global
E diante desse projeto degradativo
Povos da nossa amazônica região
Apresentam infinidades de motivos
Pra dizerem claramente sonoro "não"
Além dos desassossegos terríveis
Provocados por essa mega construção
Ela trará Impactos Irreversíveis
Nos rios, na fauna, na vegetação
Belo Monte um projeto tão perverso
Que agredindo os Movimentos Sociais
Já enfrenta toneladas de processos
Inclusive em Cortes Internacionais
Em torno do rio Xingu têm etnias
Gente linda, guerreira, de bem
Que vive sem aquela maldita mania
De tá cobiçando algo de alguém
Gente amiga dos rios, das matas
Ao contrário de uma raça chacal
Reacionária, nojenta, tecnocrata
Sanguessugas no Planalto Central
A gente do Xingu que hoje clama
Contra esse monte de complicação
Jamais se envolveu em mar de lama
do IBAMA, de cuecas, de mensalão
O próprio Xingu irmão dos ventos
Vive hoje cheio de preocupação
Vendo peixes, principal alimento
Com risco de diminuiçao, extinção
O Xingu das Comunidades Primitivas
Vê o governo negando a participação
De Lideranças Indíginas nas OITIVAS
"a obrigatória mesa de negociação"
Negando a participação de lideranças
A respeito da faraônica construção
Governo comete outra grande lambança
Contra os históricos donos desse chão
E a Estrela Vermelha que no passado
Foi tão defensora da causa ambiental
Hoje em caravana caminha lado a lado
Com empreiteiras companheiras do capital
Caminhando lado a lado com empreiteiras
Cujo compromisso é poluir, devastar
Tal Estrela comete as mesmas sujeiras
Políticas do período de regime militar
Ah, Vermelha, ex Estrela libertária
A poesia hoje tristemente te vê
Caminhando com gentalha reacionária
É uma pena que o poder cegou você
Os verdadeiros amigos do rio, da mata
Sabem que o belo monte de enganação
Longe de gerar energia limpa e barata
Irá levar super tarifa pra população
Aqui temos os maiores especialistas
Gente que entende de Constituição
E temos os nativos ambientalistas
Que sabem tudo sobre essa região
Gente que quer viver tranquilamente
No direito divino do USOCAPIÃO
E que é conhecedora perfeitamente
Dos riscos de catastrófica inundação
Que deixem o rio Xingu e suas matas
Lá no lugar devido, recanto da paz
E façam usinas onde o raio parta
Os gabinetes burocratas ministeriais
Que o IBAMA fiscalize as muitas tramas
em torno de si e dessa suja construção
e busque interferir nos rios de lamas
nas beiradas da negociata, corrupção
Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara
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