Folha de S. Paulo - 05/02/2010
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
Três protestos em três cidades diferentes do Pará ocorreram ontem contra a liberação da licença prévia para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, a ser construída no rio Xingu.
Em Altamira, ao menos 150 pessoas se reuniram em frente à sede local do Ibama, responsável pela aprovação da licença, para fazer uma "vigília". Estavam lá indígenas, agricultores, ribeirinhos e integrantes de ONGs como Movimento Xingu Vivo para Sempre e MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens).
Com uma potência instalada de 11,2 mil MW, Belo Monte deve se tornar a terceira maior hidrelétrica do mundo. Seu custo, ainda não definido, pode chegar a R$ 30 bilhões.
De acordo com seus críticos, a usina vai trazer danos para o meio ambiente e para os moradores que vivem no entorno dos barramentos.
Além de Altamira, as sedes do Ibama de Santarém e Belém foram alvo de protestos, que começariam no início da noite de ontem. As ONGs que lutam contra a obra devem organizar outras manifestações ao longo dos próximos meses. (João Carlos Magalhães)
Sou totalmente contra a construção da usina hidrelétrica de beleo monte.Pois considero um desastre ambiental terrível de inimagináveis proporções para com a natureza e os povos que subsistem dessa região.Não posso imaginar que os indígenas,verdadeiros donos da terra,terão que sofrer essa mudança radical e intolerável em suas vidas. É um projeto megalõmano da época da ditadura.É inadmissível que o RIO XINGu tenha seu curso alterado.Deixem a natureza os rios e seus povos em paz.
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