Ativistas
do Movimento Xingu Vivo Para Sempre que participam de um evento contra a
construção da hidrelétrica de Belo Monte, no oeste do Pará, ocuparam o
canteiro de obras da usina nesta manhã de sexta-feira (15). O local
escolhido foi
a ensecadeira (barragem provisória para interromper o curso do rio) no
sítio Belo Monte.
O
Movimento Xingu Vivo afirma que 300 pessoas participam do protesto. Os
ativistas do movimento acompanhados de várias lideranças indígenas da
região chegaram ao local pela estrada, às 5h da manhã. Eles plantaram
mudas de açaí na ensecadeira e colocaram faixas com frases de protesto
contra Belo Monte.
Também
fincaram cruzes brancas de madeira, “representando a morte que a usina
de Belo Monte simboliza para ribeirinhos, pescadores, agricultores e
indígenas do Xingu”, diz nota divulgada pelo movimento.
O consórcio entrará na Justiça com um pedido de reintegração de posse para retirá-los de lá.
A
ação faz parte da conferência Xingu +23, evento paralelo à Rio +20
organizado pelo Movimento Xingu Vivo com o objetivo de protestar contra
Belo Monte.
Os
manifestantes exigem a imediata paralisação das obras de Belo Monte e
pretendem com esta ação pressionar o governo brasileiro e as lideranças
políticas mundiais reunidas no Rio + 20.
Otávio Rodrigues
www.pontodepauta.wordpress.com
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