SÃO PAULO - Aumentou o número de trabalhadores da usina hidrelétrica de Belo Monte que aderiram ao movimento paredista nos canteiros de obras do empreendimento em Altamira, no Pará.
Além dos trabalhadores do Santo Antônio (Sítio Belo Monte), que iniciou sua paralisação na sexta feira, 25, agora também estão em greve os que trabalham no canteiro Pimentel. As obras do complexo hidrelétrico da usina ocupam quatro canteiros: Santo Antônio (Sítio Belo Monte), Pimentel, Canais e Diques e Travessão 27.
A empresa diz que não haverá atraso na obra devido ao movimento dos trabalhadores porque estaria dentro do cronograma previsto. A usina de Belo Monte é a principal obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e esta avaliada em R$ 25 milhões.
Nesta terça-feira, 29, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada e Afins do Pará (sintrapav-pa) realizou assembleias nos canteiros de obras para reavaliar a pauta de reivindicações. O sindicato quer que a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Pará convoque uma rodada de negociações entre os empregados, através do sindicato, e a empresa. "Estamos em busca de uma solução para acabar com esse impasse", disse um sindicalista. O sindicato espera que até quarta-feira, 30, consiga entregar a pauta para a superintendência.
Os trabalhadores da Belo Monte estão de braços cruzados desde a sexta-feira, 25, e reivindicam: melhores salários, condições de trabalho, mais benefícios, folgas para passar as festas de fim de ano com suas famílias, pagamento de horas extras aos sábados, reajuste no vale alimentação e instalação de telefones públicos nos canteiros de obras. Atualmente, o piso pago aos funcionários é de R$ 900.
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