"Dilma, pare Belo Monte!Centenas de espécies serão extintas!
Milhares de animais serão assassinados!"
Uma faixa com esses dizeres emoldurou todas as mesas do I Seminário Amazônico de Direito Animal, que aconteceu no auditório do Instituto de Ciências Jurídicas, na Universidade Federal do Pará, nos dias 12 e 13 de novembro.
O evento, que foi organizado pelo VEM (Vegetarianos em Movimento), foi o primeiro dessa natureza na Amazônia, e abordou temas como nutrição vegetariana, projetos legislativos sobre direitos animais, ativismo em direitos animais, entre outros.
Na mesa "Ativismo em Belém - Entidades de defesa dos direitos animais", foi discutida, entre outras coisas, a repercussão para a população não-humana da possível construção da Usina de Belo Monte. Entre os problemas apresentados, estavam a expropriação do espaço dos animais, a forma traumática com que essa expropriação se dará, além do assassinato de milhares de animais, que pode resultar, inclusive, na extinção de algumas espécies.
Concluiu-se, portanto, que a usina de Belo Monte, caso seja construída, estará cercada de problemas e irregularidades. Nem os animais se salvarão: muitos fugirão para o espaço urbano, ou morrerão afogados. Não se salvarão nem os peixes que - que ironia! - sabem nadar.
E nós ainda temos que lidar com o sarcasmo mal-disfarçado do nosso governo e da Norte Energia:
Texto e fotos: Lorena de Lima
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